Nei Duclós
A Lua Nova é uma fresta
que outra lua aproveita
espia, nua, um valente
emoldurado de versos
Hoje ela brilha no zênite
império a pino imodesta
mas se maquia de nuvens
ao ser flagrada no flerte
O pingente diamantino
é camarim de opereta
a bela está de campana
Aqui embaixo o guerreiro
não adivinha o destino
numa cama de promessas