Vejo Mein Kampf (Minha luta), documentário sobre a ascensão e queda de Hitler. Está tudo lá. Hitler tentou tomar o poder via golpe de estado, não conseguiu. Resolveu se eleger e conseguiu seu objetivo manipulando o sistema político, neutralizando a oposição, mais tarde eliminada. No poder, deu um golpe de estado a partir do incêndio do Reichstag, colocando a culpa num holandês e alguns comunistas (a Holanda odeia a Alemanha até hoje, exatamente devido aos nazistas, que invadiram o país).
Uniu a nação derrubando os governos provinciais e tacou fogo no mundo. Fazia discursos politicamente corretos, como a velha cantilena de que não imitaria os políticos corruptos. Enquanto pregava a correção, implantava o terror. Depois de assinar vários pactos de não agressão (com a Noruega, França, Dinamarca, Polônia, Rússia) invadiu todos. Vimos esse filme várias vezes.
Recebi, a propósito, a seguinte notícia: Scott McClellan, ex-assessor de imprensa de George W. Bush por quase uma década, escreveu em seu novo livro de memórias que a guerra no Iraque foi vendida à população dos EUA apoiada em um forte aparato de campanha, com o objetivo de "manipular as fontes de opinião pública" para "esconder o motivo principal de entrar em guerra". Foi o que Hitler fez. Usou a propaganda e o marketing para manipular a opinião pública, posar de salvador da pátria e destruir quem estivesse na frente.
Uma coincidência espantosa é o que ele fala sobre a necessidade de os jovens alemães serem magros, elegantes e fortes. A pregação da eugenia triunfou. Hoje a moda é corpo sarado. Vejo a rapaziada toda, mas toda mesmo, de corpo tatuado, com aquela deformação física dos halterofilistas, troncos largos, peitoral abundante, latifúndios costais. É a padronização dos corpos, coisa do nazismo.
Gerar um discurso que conquista votos e mentes é um expediente maroto. Vejam o que Lula está fazendo: vociferando contra os estrangeiros que cobiçam a Amazônia, enquanto faz tudo direitinho para entregar o território (deixando que as pastagens, a soja e a cana invadam, fechando os olhos para o desmatamento, garantindo a exploração do subsolo para quem não é brasileiro, por muitas década, criando reservas indígenas contínuas, ou seja, inventando enclaves em pleno território nacional. “Quem fala mal de nós não tem uma árvore em pé”, disse Lula. Parece o Diário da Fonte. Ei, os assessores estão lendo este jornal? Assim não vale, assim não dá. Usar a argumentação da oposição para posar de politicamente correto!
Hitler uniu a Alemanha destruindo as diferenças regionais (ou as mantendo sob o tacão da iconografia e comportamento nazistas). Para se diferenciar do nazismo, foi criada a diversidade. Mas não importa unidade ou diversidade, o que importa são as intenções, a boa fé o bom senso. É preciso ter uma nação coesa, que defenda o território, mas isso não significa matar gente para conseguir o objetivo. Não é preciso incentivar a diversidade, que existe naturalmente, basta não massacrar as diferenças, interagir com elas e não permitir que a soberania se perca devido ao expediente sem-vergonha de invadir a nação.
O documentário sobre Hitler peca pela falta de rigor histórico. Coloca a culpa da ascensão do ditador em nós, ou seja, no Ocidente que deixou que tudo isso acontecesse. Como se a culpa regesse o mundo. Não aborda as condições econômicas, os motivos imperialistas, a divisão do bolo entre as várias cobiças imperialistas. Marx sempre faz falta num trabalho de História. É preciso levar em conta o bom e velho alemão. É fundamental não se abraçar com o alemão errado. Ou austríaco.
Uniu a nação derrubando os governos provinciais e tacou fogo no mundo. Fazia discursos politicamente corretos, como a velha cantilena de que não imitaria os políticos corruptos. Enquanto pregava a correção, implantava o terror. Depois de assinar vários pactos de não agressão (com a Noruega, França, Dinamarca, Polônia, Rússia) invadiu todos. Vimos esse filme várias vezes.
Recebi, a propósito, a seguinte notícia: Scott McClellan, ex-assessor de imprensa de George W. Bush por quase uma década, escreveu em seu novo livro de memórias que a guerra no Iraque foi vendida à população dos EUA apoiada em um forte aparato de campanha, com o objetivo de "manipular as fontes de opinião pública" para "esconder o motivo principal de entrar em guerra". Foi o que Hitler fez. Usou a propaganda e o marketing para manipular a opinião pública, posar de salvador da pátria e destruir quem estivesse na frente.
Uma coincidência espantosa é o que ele fala sobre a necessidade de os jovens alemães serem magros, elegantes e fortes. A pregação da eugenia triunfou. Hoje a moda é corpo sarado. Vejo a rapaziada toda, mas toda mesmo, de corpo tatuado, com aquela deformação física dos halterofilistas, troncos largos, peitoral abundante, latifúndios costais. É a padronização dos corpos, coisa do nazismo.
Gerar um discurso que conquista votos e mentes é um expediente maroto. Vejam o que Lula está fazendo: vociferando contra os estrangeiros que cobiçam a Amazônia, enquanto faz tudo direitinho para entregar o território (deixando que as pastagens, a soja e a cana invadam, fechando os olhos para o desmatamento, garantindo a exploração do subsolo para quem não é brasileiro, por muitas década, criando reservas indígenas contínuas, ou seja, inventando enclaves em pleno território nacional. “Quem fala mal de nós não tem uma árvore em pé”, disse Lula. Parece o Diário da Fonte. Ei, os assessores estão lendo este jornal? Assim não vale, assim não dá. Usar a argumentação da oposição para posar de politicamente correto!
Hitler uniu a Alemanha destruindo as diferenças regionais (ou as mantendo sob o tacão da iconografia e comportamento nazistas). Para se diferenciar do nazismo, foi criada a diversidade. Mas não importa unidade ou diversidade, o que importa são as intenções, a boa fé o bom senso. É preciso ter uma nação coesa, que defenda o território, mas isso não significa matar gente para conseguir o objetivo. Não é preciso incentivar a diversidade, que existe naturalmente, basta não massacrar as diferenças, interagir com elas e não permitir que a soberania se perca devido ao expediente sem-vergonha de invadir a nação.
O documentário sobre Hitler peca pela falta de rigor histórico. Coloca a culpa da ascensão do ditador em nós, ou seja, no Ocidente que deixou que tudo isso acontecesse. Como se a culpa regesse o mundo. Não aborda as condições econômicas, os motivos imperialistas, a divisão do bolo entre as várias cobiças imperialistas. Marx sempre faz falta num trabalho de História. É preciso levar em conta o bom e velho alemão. É fundamental não se abraçar com o alemão errado. Ou austríaco.
RETORNO - Imagem de hoje: foto de Bebeto Alves, da série "Óleo, ferro e concreto armado".