29 de novembro de 2002

IDADE DA PÓLVORA

IDADE DA PÓLVORA

Nei Duclós

Tudo cabe
no paiol de imagens
o mágico, a lógica
a linguagem na flor
da idade

Nada cabe nesta sala
nosso amor, nossa fábrica

Para viver
precisa baixar o vale
como os rios sem nome
e a fome das águias

A solidão é de quem
ataca. a tocaia na mão
com um tacape

A escuridão é teu passo
possível autor
da claridade