Nei Duclós
Não quero ouvir o entorno que te assedia
Tua vida única e hegemônica
Seleciono os limites que definem
Teu perfil de pura fantasia
Assim deixas lá fora teus tesouros
E vem a mim, pobre argonauta
Que aporta num jardim de pomos de ouro
Como nas histórias mais remotas
Aconselham a desistir dessa lorota
Que eu tome jeito e fique maduro
Mas eu navego em outro leito
Com tua mão em mim sem nenhum medo
Gostar de ser mesmo por um momento
Venha em meu colo graça que venta
Tormenta de amor solo estrago de corpo ausente
Apenas a ideia de um sentimento
Melado de sonho, grude que arrebenta