Hoje, domingo, o texto que destaco de Miguel Lobato Duclós
(1978-2015) aborda as sintonias e dissonâncias entre os dois autores fundamentais da
Filosofia, Aristóteles e Platão. Vamos aproveitar o tempo para participar dessa
viagem, que teve grande repercussão em seu megasite Consciencia.org, com 43
comentários, como pode ser visto no link.
http://www.consciencia.org/aristoteles_metafisica.shtml
“METAFÍSICA DE ARISTÓTELES:
O SER SE DIZ DE VÁRIOS MODOS”
POR MIGUEL DUCLÓS
Trabalho Originalmente apresentado para a cadeira de
História da Filosofia Antiga II – FFLCH – USP
“Parte 1: Certas diferenças entre Platão e Aristóteles
Existe uma
controvérsia entre os comentadores sobre a questão de Aristóteles ser ou não um
platônico. É certo que a doutrina do estagirita difere em inúmeros pontos da do
mestre, mas seria tão fácil superar a influência intelectual, mesmo que oculta,
dos seus quase vinte anos envolvido nas atividades da Academia? Aristóteles,
aluno destacado, chamava a atenção para si, e devido ao seu gênio não
conseguiria aceitar tudo passivamente. Desta forma, teria sempre formado
opiniões próprias acerca dos assuntos que estudava, até começar a formular sua
própria doutrina. Fundador de várias ciências, seu esforço metódico e fôlego
filosófico – que o levou a empreender a
grande obra – talvez só possam encontrar paralelo na fecundidade de Voltaire,
dono também de um espírito incansável. Desde cedo esta notável qualidade se fez
notar no então estudante da Academia Aristóteles, como resume a frase de Platão
a respeito de seus discípulos Xénocrates e Aristóteles : "Um precisa de
rédeas, o outro de esporas." 1
A tradição nos
conta que as desavenças entre Aristóteles e Platão se deram com este ainda em
vida, chegando ele a dizer "Aristóteles deu-me um pontapé, como fazem os
potros com a mãe que os gerou". 2
Embora, como mostrado em Fédon, Platão desse ampla supremacia à alma
sobre o corpo, numa espécie de ascetismo, ele também destaca, em A República,
na sua concepção de desenvolvimento da virtude, a prática da ginástica e o cuidado
ao corpo. O fato é que alguns dados levam a crer que Platão teria sido severo
em uma crítica a Aristóteles (cuja descrição é de uma pessoa franzina e de
constituição frágil), chamando-o de
"rato de biblioteca", ou seja, um homem totalmente absorto em estudos
teóricos. O helenista inglês sir David Ross, por outro lado, toma esta crítica
como um aspecto positivo da relação entre os dois, afirmando que Platão tinha
muito orgulho de Aristóteles, chamando-o de "o espírito da escola" e "o leitor por excelência". O ponto
de Ross é que de fato houve uma relação amigável entre os dois pensadores, e o
que aconteceu foi um afastamento gradual do filósofo macedônico em relação à
doutrina defendia pela Academia. Parece que – a exemplo do que aconteceu com Platão
em suas obras de juventude ditas aporéticas e as de maturidade – Aristóteles
aproveitou o impulso inicial de seus estudos e, à luz de sua grande
inteligência, desenvolveu uma doutrina própria acerca dos assuntos estudados
pela filosofia. Ross destaca também que Aristóteles introduziu muitos temas
novos, que não eram pensados no platonismo. Esta mudança seria observada na
diferença entre as obras iniciais de Aristóteles – infelizmente quase de todo perdidas -, escritas na forma de diálogo
com títulos platônicos como "Simpósio, Sofista" e as de maturidade,
que divergem totalmente do diálogo, sendo teóricas e dissertativas.
A evolução das
obras de Aristóteles, contudo, foi feita de forma muito mais dramática do que o
pensamento de Platão em relação a Sócrates. Pode-se dizer que houve uma ruptura
de Aristóteles justamente no ponto mais caro à Academia: a separação entre as
formas inteligíveis e o mundo sensível. É no capítulo VI do livro I de Ética a
Nicômaco 3 , que Aristóteles afirma o
dever do filósofo de colocar a verdade acima da amizade. E ele afirma isso
justamente para criticar, logo adiante, a Teoria das Formas. Aristóteles
critica a teoria, neste trecho, por afirmar a existência de um bem em si,
imutável. Ora, o alcance da crítica se faz sentir, pois o Bem é a Forma
Suprema, que confere ser a todas as outras formas, e a partir do qual o mundo
se torna inteligível. Neste mesmo capítulo de Ética a Nicômaco está uma das
recorrências da famosa frase aristotélica de que o ser tem vários sentidos, ou seja,
se diz de vários modos. David Ross aponta a importância desta frase, que
aparece, segundo ele, nos momentos chaves da Metafísica, pois não é em Ética a
Nicômaco e sim nos livros de Ontologia
que compõe a Metafísica que se encontra
a explanação mais completa de Aristóteles sobre o assunto.
Aristóteles
também coloca, como Platão, a questão do Ser, como fundamental para o
estabelecimento de uma ciência (epistéme) ou sabedoria (sophia). A investigação
platônica sobre o assunto, segundo Aristóteles, foi influenciada basicamente
por três filósofos antigos: Pitágoras, Heráclito e Parmênides. De Heráclito
Platão teria tirado a noção de que as coisas sensíveis estão em perpétuo estado
de fluxo, sendo impossível conhecê-las. De Parmênides, a imutabilidade e
unidade do Ser, resolvendo o impasse entre os dois conhecimentos ao colocar o
Ser na esfera do inteligível e não no sensível. De Pitágoras, Platão teria
tirado – e isso não está expressamente escrito em nenhuma de suas obras – a
importância dos números como estando na esfera do inteligível, algo
intermediário entre o mundo sensível (lar da contradição, da aparência e da
mimese) e as Formas imutáveis.
Contrariando o
Ser platônico, que é universal, sendo o mesmo que está em tudo que lhe
participa da forma, o ser aristotélico é formado de substâncias individuais. Se
para Platão o mundo sensível é o mundo da opinião (doxa), para Aristóteles é o
campo da experiência, em que a ciência deve se basear. Se para Platão, Sócrates
é homem porque participa da forma do homem, para Aristóteles, Sócrates, como
substância, é o ser, e ser homem é um atributo de Sócrates.
Parte 2: O ser para
Aristóteles
Mas num mundo em
que o universal não subsiste por si próprio, formado apenas por coisas
individuais concretas, como seria possível conhecer, visto que as coisas
individuais concretas são em número infinito? A resposta estaria na indução,
onde o indivíduo, partindo do particular para o universal, procura agrupar um
conjunto de elementos comuns em grupos e
classes de coisas, para classificá-las e conhecê-las. Assim, ao observar uma
variedade enorme de cachorros particulares, o homem abstrairia o comum entre
eles para criar o conceito de cachorro. Tal conceito existiria apenas no logos,
na linguagem e intelecto humanos.
O objeto de investigação da Metafísica não é qualquer ser,
mas do ser enquanto ser. Esta investigação levaria à elaboração de uma ciência suprema,
superior a todas as outras. Esta ciência já estaria sendo feita, apesar de
ainda existir de forma crua. No livro I, Aristóteles fala da importância da
causa desde a filosofia anterior. Os filósofos hoje ditos
"pré-socráticos", procurando explicar a existência física do mundo,
teriam considerado apenas a causa material em sua formação 4 , ao passo que
Aristóteles aponta a existência de outras três, a eficiente, a formal e a
final. As quatro causas seriam quatro sentidos de responder à pergunta por quê?
E encontrar o que é primeiro em algo é conhecer o que lhe é próprio, seus
atributos essenciais, opostamente aos atributos acidentais.
Não irei explicar
estas quatro causas aqui, elas foram lembradas apenas para mostrar que a causa
em Aristóteles é o que contribui para ao conhecimento do Ser. A ciência
superior do ser enquanto ser, portanto, seria também a ciência dos primeiros
princípios e das primeiras causas. Delimitar os contornos desta ciência 5 , é o que é tratado na Metafísica .
Um atributo
essencial é essencial porque é aquilo que está numa coisa que é, que, se não estivesse, a coisa não seria.
Sabemos que essência é uma palavra de origem latina (posterior ao grego,
portanto). A palavra que isto traduz é o termo grego ousia que mais literalmente
significa "o que é por si mesmo", ou seja, o que é primeiro numa
substância, não podendo ser tirado desta sem que o ser perca o ser.
Além do ser em si
mesmo, Aristóteles distingue ainda outros três sentidos principais em que se
diz que uma coisa é, a saber: por acidente, como verdadeiro e como falso e em
potência e em ato. 6
O ser acidental pode ser dito como verdade, mas não uma
verdade necessária ou habitual, e sim contingente. Por exemplo, pode-se dizer:
"O arquiteto é músico". Ser arquiteto não implica necessariamente em
ser músico, mas no entanto esta proposição pode ser verdadeira, visto que uma
coisa é acidente de outra. O logos para saber o que é ser músico não passa pelo
logos de saber o que é ser arquiteto. O ser como verdade implica aceitar
que dizer que uma coisa é, é aceitar que
ela é verdadeira, ao passo que dizer que
uma coisa não é, é dizer que ela não é verdade, isto tanto na afirmação como na
negação. Assim, como explica Aristóteles, tanto a afirmação de que Sócrates é
músico e não-pálido deve ser verdadeira,
ao passo que a proposição "Sócrates não é pescador" deve ser falsa. O
ser como verdade e falsidade está ligado, portanto, à lei de não contradição
que Aristóteles formulou.
A
"metafísica" não estuda o ser 7 como acidente nem o ser como verdade.
O primeiro não pode receber nenhum tratamento científico, pois existem
infinitos atributos acidentais. Uma casa, exemplifica o filósofo, pode ser
agradável a uns e não a outros. A ciência arquitetônica não visa estes atributos
acidentais, mas a essência da ciência da construção arquitetônica é apenas a
construção de receptáculo para abrigar móveis e seres viventes. 8
O ser como verdade
não é estudado pela metafísica porque este pertence não a objetos, mas a
estados de espírito. Tal estudo caberia mais à lógica do que à metafísica. Os
outros dois sentidos, o ser como essência – que subsiste por si mesmo, o qual
diz que uma coisa é propriamente – e o ser em ato e potência serão tratados
pela metafísica. Iremos agora tentar explanar melhor cada um destes dois
sentidos restantes, com ênfase no ser enquanto ser.
Aristóteles afirma
9 que as individualidades do ser em si são em número igual às figuras de
predicação. Ou seja, alguns predicados indicam o que é no sujeito. Estes
predicados podem ser expressos nas categorias de qualidade, quantidade,
relação, atividade, passividade, lugar e tempo. Explicar as categorias é tarefa
melhor empreendida nos escritos Analíticos e nas Categorias. Para nós, o mais
importante é saber que a substância é a categoria primeira no que diz respeito
ao ser. A substância é anterior às outras categorias por existir à parte (como
coisa individual), por ser anterior à definição das outras categorias, e por
ser anterior no conhecimento. Ou seja, a substância é anterior no logos (na
definição, pois ao definirmos as outras categorias precisamos definir uma
substância ao mesmo tempo, ou seja, as outras categorias dependem dela), na
ordem de conhecimento (conhecemos melhor uma coisa ao saber o que ela é, mais
do que sabendo suas qualidades, quantidades, etc.) e no tempo (a substância é
anterior às outras categorias que subjazem a ela). 10 A substância é aquilo "que não pode ser
afirmado de um sujeito, mas aquilo de que todo o resto é afirmado". Ou
como afirma Aristóteles em 1028 a 29-30,
é em virtude da substância que as outras categorias também são.
Para responder à
questão do que é a Substância, Aristóteles identifica pelo menos quatro
sentidos para a palavra: a essência, o universal, o gênero e o substrato.
Abstraindo as diversas afecções e diferentes categorias, tirando todas as
determinações da substância restaria apenas a sua matéria (hylé) o que leva
Aristóteles a considerar uma definição de substância como matéria. Mas isto
seria insatisfatório, visto que "tanto a separabilidade como a propriedade
de ser uma coisa determinada são atribuídas principalmente à matéria". Mas
a substância não é a ausência de
determinações, visto que tudo o que é, é um isto, ou seja, algo determinado.
Para resolver este impasse, Aristóteles introduz o seu conceito de forma
(eidos) Aristóteles em 1032b 1 define
forma como a essência de cada coisa e a sua substância primeira. Em 1032 b14,
Aristóteles afirma que a substância é matéria sem essência. O indivíduo,
como veremos adiante, é para Aristóteles
composto de forma e matéria. Existe uma distinção entre substância primeira e
substância segunda que foi muito desenvolvida pelos escolásticos, a qual não
entraremos aqui. Para resumir, podemos dizer que a substância primeira é
sujeito do qual se afirmam ou se negam
diversos predicados, e que não é ele mesmo predicado de nada (como dissemos), e
a substância segunda é uma abstração, o tipo geral que caracteriza uma classe
de objetos, como os termos gerais "homem e cavalo". Mas esta
substância segunda só pode ser chamada substância por analogia, visto que (como
dissemos) nenhum universal pode ser verdadeiramente um ser.
Assim, a
substância seria um composto de forma e matéria. A matéria, por exemplo, seria
o bronze, e a forma seria a forma da estátua de bronze. Esta resposta parece
ser a mais satisfatória para a pergunta
"o que é substância?".
Desde a filosofia
de Parmênides e Heráclito havia um problema filosófico que dizia respeito à
contradição entre o ser e o movimento. O ser de Platão é imutável. Aristóteles,
para resolver esta contradição, introduz a noção de potência e ato. É certo que
a matéria está em constante devir, sempre mudando. Um bebê nasce e se modifica
até o fim da vida, não deixando nunca de ser uma substância. Isto acontece
porque o ser pode ser em potência, antes de ser em ato. O ato pode ser o
exercício da atividade – esta podendo ser atividade tendo em vista um objetivo
específico, como a construção de uma casa, ou atividade em si mesma, como o
pensamento -, ou a forma.
A matéria
aspiraria à forma, se transformando
sempre ao mudar de forma e se realizar como atualidade. Esta atualização é
feita pela causalidade, mais especificamente pela causa final, que rege a
atualização da potência de um ser.
A mudança da
potencialidade se transformando em atualidade demonstra a primazia da
atualidade. Como exemplifica Ross, o animal tem a faculdade de ver a fim de
poder ver e não vê a fim de possuir a
faculdade de ver. Mas o argumento principal apontado por Ross da maior
importância da atualidade é o seguinte: o que tem potência de ser também tem
potência de não ser, enquanto o eterno nunca pode deixar de ser 11
Estas mudanças
estariam restritas às substância individuais. Não entrarei aqui na teologia
aristotélica, que afirma que toda
mudança é regida por uma finalidade tendo em vista um bem. O mal não
teria existência necessária no mundo, pois ele está mais ligado à
potencialidade, visto que é possível, em potência que o mal e o que o bem existam,
mas em ato só é possível um dos dois existir
(pois dois contrários não podem existir em ato, segundo a lei da não
contradição). O mal não existe à parte
das coisas más, porque sua potência é superior ao seu ato, enquanto nos seres
eternos não pode haver nenhum mal, visto eles estarem sempre em ato. A mudança
da matéria ao se tornar forma diria respeito apenas ao mundo sublunar, de
substâncias constituídas das quatro raízes, dos quatro elementos. Além destes
elementos adotados por Empédocles, haveria, no mundo supralunar uma
quintêssencia, chamada éter, que seria a matéria dos astros e estrelas. A
mudança nos mundos seria regida pela Substância pura, o motor imóvel do mundo,
que move sem ser movido, visto que é puro ato, e imutável porque não muda.
Aristóteles chama esta Substância pura de Deus, e diferencia-se das formas
platônicas por ser capaz de causar o movimento.
12 Para ser eterna, esta substância é imaterial. Mas por ora nos
limitamos aos assuntos tratados até aqui: as características básicas da ruptura
de Aristóteles com Platão, o desenvolvimento da concepção de ser aristotélico e
os quatro sentidos em que este pode ser dito, até achar a substância como a
categoria que melhor expressa o ser,
sendo esta um individual composto de forma e matéria.
NOTAS
1. LAÊRTIOS,
DIÔGENES. Vidas e Doutrinas dos Filósofos Ilustres. Tradução de Mário da Gama
Kuri. Editora da UnB. Página 112. Diógenes Laércio relata também, no capítulo
sobre Teofrasto – sucessor de Aristóteles no Liceu – que a mesma frase teria
sido empregada pelo já mestre
Aristóteles a respeito de Teofrasto e Calístenes. (pg. 138). Volta
2. LAÊRTIOS, DIÔGENES, op. cit., pg 129. Mas este ponto
também é controverso. David Ross, por exemplo, afirma o contrário, com base na
passagem da Ética a Nicômaco em que Aristóteles comenta ser uma tarefa
desagradável criticar os queridos platônicos, como veremos adiante. cf. ROSS,
DAVID. Aristóteles, pg. 14. Tradução de
Luiz Felipe Teixeira. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 1987. Volta
3. A edição de Ética a Nicômaco usada foi a da coleção Os
Pensadores, primeira edição, capa azul dura, volume Aristóteles. Tradução de Leonel Vallandro e Gerd Borhein a
partir da edição inglesa de David Ross, Editora Abril, 1973. Volta
4. Em Anaxímenes, o ar, em Anaximandro o indeterminado, em
Heráclito o fogo e em Empédocles as quatro raízes, terra – ar – fogo – água. Volta
5. Chamada simplesmente sofia por Aristóteles. A palavra
metafísica, como é sabido, advém da divisão de obras de Aristóteles pelo editor
Andronico de Rodes na biblioteca de Alexandria, que teria colocado estes
tratados sobre ontologia depois dos livros da Física, ta meta ta physis Volta
6. Esta argumentação está no livro V, capítulo 7 da
Metafísica. A edição usada foi a da editora Globo de Porto Alegre, Biblioteca
dos Séculos, tradução de Leonel Vallandro, 1969. Volta
7. Esta explicação
está na Metafísica Livro 6, capítulo 2, 1026b e seguintes. Volta
8. Metafísica,
1043a16. cf. Ross, op. cit., pg. 170. Volta
9. 1017 a 25-27 . Volta
10. cf.
ROSS, op. cit., pg. 172. Volta
11. ROSS, op. cit. pg., 183 Volta
12. cf.
ROSS, op. cit., pg. 186 >Volta
BIBLIOGRAFIA UTILIZADA
1. Aristóteles, Metafísica. Editora Globo de Porto Alegre,
Biblioteca dos Séculos, tradução de Leonel Valandro, 1969.
2. _______, Ética a Nicômaco. in coleção Os Pensadores. Volume
Aristóteles. Tradução de Leonel
Vallandro e Gerd Borhein. Editora Abril. São Paulo, 1973.
3. Laêrtios, Diôgenes. Vidas e doutrinas dos filósofos
ilustres. Tradução de Mário da Gama Kuri. Editora UnB. Brasília, 1977. Segunda
edição.
4. Lalande, André. Vocabulário Técnico e crítico de
filosofia. Diversos tradutores. Editora Martins Fontes. São Paulo, 1996.
5. Ross, sir W. David. Aristóteles. Tradução de Luiz Felipe
Ferreira. Publicações Dom Quixote. Lisboa, 1987.
Nenhum comentário:
Postar um comentário