Nei Duclós
forço a barra na manhã de inverno.
Estou preso a ti, como pingente caro
brilho na pele a provocar inveja
Abres devagar o susto do desejo
atenta ao que pensam ser conversa
mas é fato imposto pelo gesto
passeio da mão feliz em superfície
Abro caminho no íntimo refúgio
mostro como posso te fazer faminta
sorriso maroto de quem gosta à toa
Não sabem o segredo que manténs ao vivo
não o namoro, relação a dois levada a sério
mas esse vulcão que brota como cogumelo
RETORNO – Imagem desta edição: Elizabeth Banks.