Nei Duclós
Umbu, solitária estrela
No descampado universo
Procura arrimo na cerca
No braço seco de pedra
É feito nós, penetras
Na criação que faz festa
Céu azul que se despe
Grama assumindo sépia
Hirtos, somos o pânico
No pampa que nos invoca
Troncos tortos de pássaros
Galhos formando garras
Esse é o aceno do tempo
Que de repente se cala
Um lenço no pastoreio
Um olho preso no nada
Única lenha que sobra
Porque ao fogo se nega
É como tropa de espera
De uma terra teimosa
Árvore que nunca se dobra
Plantada em rincão deserto
Somos nós essa quebrada
Onde gaudérios se aquietam
É ali, na curva da estrada
Que confluem os fantasmas
Retinem ruído de esporas
Rodeiam cuias amargas
São a sombra dos antigos
Que reforçam sentinelas
Um rosto velando lanças
Um brilho feio de adagas
RETORNO – Imagem de hoje: mais um lance do fotógrafo maior da fronteira, Anderson Petroceli.
Umbu, solitária estrela
No descampado universo
Procura arrimo na cerca
No braço seco de pedra
É feito nós, penetras
Na criação que faz festa
Céu azul que se despe
Grama assumindo sépia
Hirtos, somos o pânico
No pampa que nos invoca
Troncos tortos de pássaros
Galhos formando garras
Esse é o aceno do tempo
Que de repente se cala
Um lenço no pastoreio
Um olho preso no nada
Única lenha que sobra
Porque ao fogo se nega
É como tropa de espera
De uma terra teimosa
Árvore que nunca se dobra
Plantada em rincão deserto
Somos nós essa quebrada
Onde gaudérios se aquietam
É ali, na curva da estrada
Que confluem os fantasmas
Retinem ruído de esporas
Rodeiam cuias amargas
São a sombra dos antigos
Que reforçam sentinelas
Um rosto velando lanças
Um brilho feio de adagas
RETORNO – Imagem de hoje: mais um lance do fotógrafo maior da fronteira, Anderson Petroceli.
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