Nei Duclós
1. O conto que empresta o título ao livro é uma história
assombrosa que me veio inteira, sem interferências, quando eu morava em São
José, vizinho aqui de Florianópolis, em frente ao mar. A história do reino dos
gigantes no litoral brasileiro é ficção arqueológica, soprada pela memória da
natureza.
2, Você saberá a resposta desta pergunta: o que houve com o Príncipe que se recusou a assumir
o trono do Reino? Siga os passos do migrante na pesquisa dos mistérios
encerrados num casebre cheio de restos de cerâmica. E a viagem impossível por
meio da voz do iniciado que todos desprezam.
3. As crônicas do capítulo Mar são todas permeadas pelo
clima da minha relação original com a ilha, fruto do impacto que senti ao vir
por aqui pela primeira vez. Hoje está tudo mudado, mas a literatura preserva
essa magia. Manhã, crepúsculo, luas, corujas, ondas: a natureza em seu
esplendor, e a palavra a seu dispor.
4. Os textos do capítulo Pampa revelam a origem da minha
poesia, o canal direto entre as curvas do rio e da paisagem e o verso redondo e
claro. As pescarias, os ruídos do mato, a infância, o sonho: o ofício de
escrever na oficina da memória.
5. Todos os que leram o livro me deram retorno generoso.
Tornou-se um cult entre muita gente, o livro favorito para ler nas férias ou
nas viagens pelo país continental ou nas rotas que cruzam o mar em busca de
mais continentes.
6. Por ser um livro poderoso, de muitas revelações, passou
em branco pela indústria do espetáculo, mais ocupada em obras supérfluas e
datadas. Mas enquanto muita novidade some, o Refúgio permanece, com seu acervo
de maravilhas. Adquira seu exemplar autografado escrevendo para
neiduclos@gmail.com
7. Compartilhe a alegria de Moacir Japiassu ao receber o
livro: "O poeta Nei Duclós, que também é Mestre da prosa, acaba de lançar,
pela Editora Cartaz, o best-seller O Refúgio do Príncipe -- Histórias Sopradas
Pelo Vento. Janistraquis lê e, encantado, esquece-se até de trabalhar."
8. Veja o que disse o
romancista Rodrigo Schwarz: “O escritor redigiu o trabalho em 1983, quando
visitou a capital catarinense - cidade na qual viria a fixar residência quase
duas décadas depois. Com uma abertura que suspende ao máximo a curiosidade do
leitor, antes do vertiginoso mergulho em um universo fantástico, o conto
presta-se a uma reflexão sobre o papel cultural de Florianópolis. Outro
componente importante da coletânea é o pampa gaúcho, que remete à infância do
autor, em Uruguaiana.”
9. Veja o que diz Deonísio da Silva, seção
Etimologia, revista Caras: "Refúgio: do latim refugium,
refúgio, asilo, proteção, guarida. De acordo com a etimologia, quem busca
refúgio está fugindo, pois o vocábulo radica-se em fugire, fugir. E este é o
caso dos milhões de refugiados que hoje abandonam seus países pelos mais
diversos motivos e buscam abrigo em outros, sendo as guerras os grandes motivos
de maciços deslocamentos em todo o mundo, mas principalmente na Europa, na Ásia
e na África. O escritor gaúcho Nei Duclós (56) dá, entretanto, à palavra
refúgio um sentido mais ameno em seu livro O Refúgio do Príncipe: Histórias
Sopradas pelo Vento (editora Empreendedor). Ao identificar, em Florianópolis, o
lugar adequado para viver em paz, diz: “Que o nosso refúgio não sejam as
paredes altas, mas a confiança nos outros”.
Apenas 25 reais. Escreva para neiduclos@gmail.com
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