Nei Duclós
Aquele vento que passa não volta.
O que vem depois é outro
departamento. Assim também
o poema que ninguém atenta.
Ele se recolhe nas dobras da montanha.
Convive com os mitos gerados
pelo medo. Cíclopes e demais gigantes.
Ou pelo amor. Afrodite e sua corte
Lá ele colhe flor, seu único sustento.
Vive do perfume, memória de um corpo
que amou sem retorno. De vez em quando
alça voo para tentar reaver sua fortuna
RETORNO - Imagem desta edição: Aristeu.
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