Páginas

7 de janeiro de 2015

MOTIVOS PARA ADQUIRIR O REFÚGIO DO PRÍNCIPE




Nei Duclós

1. O conto que empresta o título ao livro é uma história assombrosa que me veio inteira, sem interferências, quando eu morava em São José, vizinho aqui de Florianópolis, em frente ao mar. A história do reino dos gigantes no litoral brasileiro é ficção arqueológica, soprada pela memória da natureza.

2, Você saberá a resposta desta pergunta: o  que houve com o Príncipe que se recusou a assumir o trono do Reino? Siga os passos do migrante na pesquisa dos mistérios encerrados num casebre cheio de restos de cerâmica. E a viagem impossível por meio da voz do iniciado que todos desprezam.

3. As crônicas do capítulo Mar são todas permeadas pelo clima da minha relação original com a ilha, fruto do impacto que senti ao vir por aqui pela primeira vez. Hoje está tudo mudado, mas a literatura preserva essa magia. Manhã, crepúsculo, luas, corujas, ondas: a natureza em seu esplendor, e a palavra a seu dispor.

4. Os textos do capítulo Pampa revelam a origem da minha poesia, o canal direto entre as curvas do rio e da paisagem e o verso redondo e claro. As pescarias, os ruídos do mato, a infância, o sonho: o ofício de escrever na oficina da memória.

5. Todos os que leram o livro me deram retorno generoso. Tornou-se um cult entre muita gente, o livro favorito para ler nas férias ou nas viagens pelo país continental ou nas rotas que cruzam o mar em busca de mais continentes.

6. Por ser um livro poderoso, de muitas revelações, passou em branco pela indústria do espetáculo, mais ocupada em obras supérfluas e datadas. Mas enquanto muita novidade some, o Refúgio permanece, com seu acervo de maravilhas. Adquira seu exemplar autografado escrevendo para neiduclos@gmail.com

7. Compartilhe a alegria de Moacir Japiassu ao receber o livro: "O poeta Nei Duclós, que também é Mestre da prosa, acaba de lançar, pela Editora Cartaz, o best-seller O Refúgio do Príncipe -- Histórias Sopradas Pelo Vento. Janistraquis lê e, encantado, esquece-se até de trabalhar."

8.  Veja o que disse o romancista Rodrigo Schwarz: “O escritor redigiu o trabalho em 1983, quando visitou a capital catarinense - cidade na qual viria a fixar residência quase duas décadas depois. Com uma abertura que suspende ao máximo a curiosidade do leitor, antes do vertiginoso mergulho em um universo fantástico, o conto presta-se a uma reflexão sobre o papel cultural de Florianópolis. Outro componente importante da coletânea é o pampa gaúcho, que remete à infância do autor, em Uruguaiana.”

9. Veja o que diz Deonísio da Silva, seção Etimologia, revista Caras: "Refúgio: do latim refugium, refúgio, asilo, proteção, guarida. De acordo com a etimologia, quem busca refúgio está fugindo, pois o vocábulo radica-se em fugire, fugir. E este é o caso dos milhões de refugiados que hoje abandonam seus países pelos mais diversos motivos e buscam abrigo em outros, sendo as guerras os grandes motivos de maciços deslocamentos em todo o mundo, mas principalmente na Europa, na Ásia e na África. O escritor gaúcho Nei Duclós (56) dá, entretanto, à palavra refúgio um sentido mais ameno em seu livro O Refúgio do Príncipe: Histórias Sopradas pelo Vento (editora Empreendedor). Ao identificar, em Florianópolis, o lugar adequado para viver em paz, diz: “Que o nosso refúgio não sejam as paredes altas, mas a confiança nos outros”.

Apenas 25 reais. Escreva para neiduclos@gmail.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário