Nei Duclós
Invento viver, por covardia
A outra opção...e qual seria?
Enfrentar o que se impõe, mero destino
Submeter-se ao que enfim ignoramos
Futuro é o seu nome de batismo
Encontrar um vão de respiro
Sufoco a céu aberto nos limita
Voar entre paredes, pousar na lua
Quem disse que a palavra, pura esgrima
Entre nós tinha morrido?
Ligo a poesia
Motor que ao mar me joga, sal e areia
Nenhum comentário:
Postar um comentário