Nei Duclós
É como a pintura, de fundo infinito
Que o pincel não consegue atingir o limite
E exaure os acervos diversos de tinta
Ao continuar sua faina imprevista
Assim o poema que faço no eito
Numa encomenda que não dá vencimento
Não porque exiges, por seres pastora
Mas porque existo a partir do que teço
Conheço esse ofício sem fim nem começo
Os dedos sangram no rompante da arte
Um dia te visto com a nobre remessa
De versos que cobrem de amor a paisagem
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