Nei Duclós
Custamos a entender como funciona
a prisão que clona a liberdade
o direito de dar voltas na ilusão do alvo
E idolatrar um falso deus, o minotauro
Dele somos o repasto
Cheios de orgulho como bebuns aos trapos
Em púlpitos sobre sepulcros caiados
Mordemos a cauda fingindo ser revolta
Caímos na armadilha, pobres e exaustos
Estamos prontos para sumir do mapa
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