Nei Duclós
O fundo onde pousa teu rosto
Perfil verdadeiro que não mostra
O que de fato soma no ser que se encaminha
Para o esquecimento
Esse piso é liso de um vidro
Areado em fábrica de fornos frios
Como o último voo das pombas
Que partem para o exílio
Ali nos refugiamos em conchas
que não repercutem mais
O sinfônico oceano
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