Nei Duclós
Não rompi com a linguagem
Em busca de alternativas à gramática
Ao cânone herdado em seus fundamentos
Escrevo à margem dos ditames da revolta
Não me submeto ao que parece ultraje
e no fundo é só um darwinismo de sintaxes
Prefiro exercer o que aprendi
antes que fosse tarde
E mantenho os tesouros, que estão vivos
Não são pedras na beira da paisagem
É corredeira em precipício,
que traz da fonte a eternidade
Milagre pontual que se renova
E abastece o poema, mar amargo
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