21 de janeiro de 2009

BATE O BUMBO: O REFÚGIO DECOLA


Aos poucos, começa a decolar a campanha de divulgação e comercialização do meu livro de contos e crônicas "O Refúgio do Príncipe - Histórias Sopradas pelo Vento". Colocados nas grandes redes virtuais das livrarias importantes, como Cultura e Martins Fontes, vendidos ao vivo aqui na ilha de Santa Catarina pelo próprio autor e via internet para pessoas conhecidas e também leitores que não conheço pessoalmente, os exemplares estão aportando na leitura geral.

Façam como Carollini Assis, Walter Humberto Subiza Piña, Carla Giraudo, Evanildo Da Silveira, Jacqueneide Nogueira Santiago, Júlia Zillig, Luciana Felix Macedo, Paulo Renato Escobar Soares, Regina Andreoli, Viviane Mendes, Marina Fagundes Coello: enviem o endereço postal para neiduclos@hotmail.com que eu digo qual a conta para depósito. São apenas 20 reais, com frete incluído (correio normal) para qualquer parte do país (chega de três a cinco dias). Você recebe o exemplar autografado, bem embalado e acompanhado de marcador de livro de pura arte: uma mandala artesanal confeccionada pela artista Juliana Duclós, como pode ser vista na foto acima.

A seguir, quatro citações que estão na rede. Uma é do jornalista e escritor José Castelo. Numa resenha publicada no dia primeiro de fevereiro de 2002 no jornal O Estado de São Paulo, sobre o livro "Cartas a um jovem poeta", de Rilke, que vem acompanhada por um prefácio meu, o grande ensaista literário escreveu o seguinte no seu texto intitulado "Obra de Rilke é presságio literário: " A imagem escolhida pelo prefaciador desta edição das Cartas a um Jovem Poeta, Nei Duclós, é certeira: sua leitura, hoje, pode ser tomada como uma mensagem premonitória - e dissonante - que Rainer Maria Rilke despachou aos poetas do século seguinte. "É como se Rilke nos esperasse no futuro", Duclós escreve, "não para cobrar a conta, mas com sua iluminação eternamente disponível para uma vida mais completa".

"Escritas entre fevereiro de 1903 e dezembro de 1908, em respostas a cartas que recebeu do poeta iniciante Franz Xaver Kappus, que se questionava a respeito de sua vocação poética, as Cartas de Rilke adquiriram, com o tempo, uma força ainda mais desestabilizadora. O próprio Kappus cuidou de publicá-las pela primeira vez, omitindo as próprias cartas. Elas ganham um sabor especial se confrontadas aos impasses disseminados na paisagem poética de hoje."

A segunda citação é do escritor Roberto Schultz, que é do Rio Grande do Sul e mora em Porto Alegre, autor de três livros de contos (2001, 2002 e 2003), um de história empresarial (2003), um de Direito (2005), um Romance (2007) e a participação numa Antologia ao lado de grandes nomes da Literatura Brasileira (2008) : "Em Cartas a um jovem poeta, numa edição da Editora Globo que possui traduções nada menos do que de Cecília Meireles e de Paulo Ronái - cuja primeira edição é de 1953 - até o próprio Prefácio da reimpressão de 2006 é uma obra. Prefácios em 53 da própria Cecília Meireles e em 2006 do gaúcho Nei Duclós, que também é poeta. Duclós chama o seu Prefácio de A Ética da Solidão, conclui que "A criação literária, para Rilke, é uma experiência assustadora: algo terrível permanece sempre oculto e o escritor precisa saber que há um núcleo impermeável às palavras".

"Eu concluo disso que Duclós quis dizer que, na verdade, Rilke SABIA que nem tudo que mereceria ser escrito é passível de sê-lo, porque as palavras não conseguem atingir certos sentimentos e nem certos acontecimentos, por mais que tentemos. Então o escritor que "precisa saber", citado por Nei Duclós, não é Rilke, mas o destinatário das cartas."

A terceira citação é no trabalho "Retratos falados: a transfiguração do jornalista no imaginário popular em Nelson Rodrigues, por Juliane Maria Mathiole da Silva (Aluna do Curso de Comunicação Social). Monografia apresentada à Banca Examinadora na disicplina Projetos Experimentais. Orientação Acadêmica: Profa. Marise Pimentel Mendes. UFJF FACOM 2. sem. 2002."

Diz a citação: "O que se cobra de um bom profissional é o senso crítico, a capacidade de observação, a sabedoria de distinguir o importante do eventual, a capacidade de ligar fatos e saber ouvir, atuando de forma objetiva, clara e imparcial, escutando todos os lados. E, além disso, ser humilde, como comenta Nei Duclós: “O jornalista não é, realmente, aquele que sabe, é o que procura saber. Não está a cargo, do jornalista, vulgarizar a linguagem, torná-la acessível artificialmente. Ele precisa arrancar da fonte a chave do enigma. Para isso precisa perguntar, precisa ter humildade para assumir que não sabe”.

A quarta citação é no trabalho "Cultura Escolar Migrações e Cidadania Actas do VII Congresso LUSOBRASILEIRO de História da Educação Junho 2008, Porto: Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação (Universidade do Porto) . O tempo e suas memórias: imagens e escritos da formação docente no Instituto de Educação de Campos dos Goytacazes / RJBrasil. Angela Maria Sanges de Alvarenga Rosa, Regina Márcia Gomes Crespo, Valéria Maria Neto Crespo Oliveira Lima. SECT/FAETEC/ISEPAM.

O texto diz o seguinte no ítem "O rio e sua cidade dialogando com o magistério: O diálogo é caminho para construção; é dialogando com o que se passa que a historia em curso vai sendo ressignificada. É com as palavras de Nei Duclós (apud Sanches, 2005. p.34), que o rio diz: Não passo em vão, não estou aqui para olhar o desfile, vim ver a multidão, vim encontrar os meus amigos, acertar uma ponte com minha geração. "

Nenhum comentário:

Postar um comentário