Reaprendi contigo o verso romântico
que eu abandonara
A usar o mais-que-perfeito
dos tempos parnasianos
A falar em pele e sonho junto com sonetos
Depois, partiste, como nuvem que encerra
precocemente uma serenata
Mas continuei no aprendizado
Hoje te leio para sentir as armadilhas que pões na trilha
Tuas canções misturadas com memórias
Tua eterna fome de mistério
Fico suspenso entre o olhar e o poema
Quando poderei te mostrar
o novo estrago a que me condenas?
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