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7 de novembro de 2008
O ANO EM QUE FOMOS À GUERRA
Se um dia me perguntarem o que fiz em 2008, eu responderei: fui à guerra, junto com uma tropa de criadores, tendo à frente o jornalista e escritor José Antônio Severo, que levou anos pesquisando em inúmeras fontes e nos locais dos eventos. Foi quando me convocaram para participar da preparação de um projeto que é um marco na literatura e na História do Brasil, e que agora está pronto e a cavalo. E do que se trata? Da longa guerra que começou na virada do século 17 para o 18 e se estendeu até o final do século 19, contado por meio da vida de um brasileiro. Quem participou dela? Os governos, as instituições, as Forças Armadas e população engajada numa luta decisiva.
Mas do que você está falando? Da consolidação das fronteiras, da defesa do território, da retaliação às invasões, da coragem, do medo, das divisões, das conquistas e das derrotas. Da cavalhada, das clavinas, dos sabres, das fardas, das mulheres, crianças e velhos no front, dos índios, europeus, negros, mulatos, mestiços no enfrentamento desesperado de todos os tipos de inimigos. Teve de tudo: briga contra os argentinos e uruguaios, invasão e cerco de Buenos Aires ou Montevidéu, batalhas no pampa dos dois lados do rio Uruguai, Farrapos, deposição do ditador Rosas, batalhas contra o Paraguai, cisões entre quem deveria comandar, interesses políticos torpes, miséria e dor, glórias efêmeras , sangue, suor e lágrimas. E muito mais.
Estou me referindo à monumental e definitiva obra de José Antonio Severo, "General Osorio e seu tempo" (Editora Expressão, 848 páginas, R$ 89, 00). O lançamento desse livraço patrocinado pela Braskem, Copesul e New Holand Agriculture, sob o estímulo das leis de incentivo à cultura do Minc e Governo Federal, será na terça-feira, dia 11, no Memorial do Rio Grande do Sul, Sala dos Jacarandás, Rua Sete de Setembro, 1020, Praça da Alfândega, no Centro de Porto Alegre, no coração da Feira do Livro.
Se tudo der certo, estarei lá pessoalmente, para dar um abraço no meu amigo e conterrâneo Severo, o cara que sabe História do Brasil como um general conhece estratégia de guerra. Sobre esse livro, do qual participei como editor de texto e autor da apresentação (intitulada Guerra e Memória, que vou reproduzir aqui na próxima semana), só posso adiantar que você pega na primeira página e não quer mais largar.
Mais não digo, porque é muita coisa. Por enquanto, é só o anúncio. Preciso agradecer o convite feito pelo Severo, agradecer ao Tabajara Ruas, que me indicou para a empreitada, ao Antonio Carlos Coutinho, meu antigo editor da Ilustrada e que mora há décadas aqui na ilha e é dono da Editora Expressão, e a todos os meus amigos de lá: Luiz Acacio de Souza (diretor de arte), Sergio Ribeiro (secretário de Redação) , Cristina Soligo(gerente administrativa).
Escutem: a terra treme. "Pretejou o horizonte". Quem vem lá?
RETORNO - 1. Está nas bancas a edição de novembro da revista Globo Rural. No tradicional espaço reservado para a crônica do mês, na última página, desta vez está publicado meu texto Caça no Quarto Crescente. Vale a pena adquirir a Globo Rural para ter acesso ao belo cardápio de matérias produzidas pela redação capitaneada pelo jornalista José Augusto Bezerra. E, claro, ler essa crônica que escrevi especialmente para a revista. De quebra, uma foto inédita do autor, orgulhoso de estar presente em tão prestigiada publicação.
Entre os destaques da edição, está a matéria "A Segunda Invasão Holandesa", do nosso amigo e conselheiro aqui do Diário da Fonte, Geraldo Hasse. No dia 3 deste mês, Geraldo Hasse lançou novo livro, Navegando pelo Rio Grande, pela Já Editores. Meu exemplar já está reservado e vou recebê-lo das mãos do autor, se tudo der certo, na próxima terça-feira. Acompanhei o trabalho de Hasse, de longe. Ele foi me contando como navegou no tema, muito pouco conhecido apesar da importância histórica e econômica do nosso grande rio.
2. Neste fim-de-semana, está sendo publicada minha colaboração mensal para a Donna DC, do Diário Catarinense. O título é Há medo no ar. Não se assuste. Esta, pode ser lida no Diarião do fim- de-semana, versão impressa, e também no site do jornal. A da Globo Rural, não está disponível on-line. Só no papel. Prestigie. Vá até o jornaleiro.
EXTRA: CLÁUDIO LEVITAN AVISA!
"Apareça e divulgue! A última sensação na Feira do Livro nesse domingo às 17, na CASA DO PENSAMENTO, estaremos autografando o livro mais moderno e mágico do momento! PÉ DE PILÃO EM QUADRINHOS COM UM CD GRÁTIS!Um livro sem texto, que não se lê, mas se ouve, que se olha as figurinhas enquanto se aprende as letras cantando, depois se escreve nos quadrinhos, ao final terás na mão, não um livro qualquer, mas do maior poeta de todos os tempos, Mario Quintana, com rimas em métricas perfeitas e com palavras escalafobéticas, como não se escreve mais hoje em dia, só no futuro! Um livro tamanho único, que serve em crianças pequenas, médias e grandes, com um, vinte ou noventa anos! Veio direto das ìndias Orientais, não tem na China nem na Sbórnia, só em Porto Alegre, um livro em que a pessoa aprende se divertindo. Um livro que retira a pessoa da frente do computador por 50 minutos sem dor nem sofrimento. Um jogo e um brinquedo. Perfeito para presentear crianças e adultos que gostam de música e literatura!"
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