As poucas horas que dediquei à Feira do Livro de Porto Alegre, a Cidade da Cultura, no dia 11/11/2008, valeram por mil. Primeiro, pelo lançamento de “General Osorio e seu tempo” (Editora Expressão, 848 pgs., R$ 89,00), de José Antônio Severo, feliz e elegante distribuindo abraços e autógrafos e fazendo um pequeno e significativo discurso sobre o projeto da Copesul, abraçado depois pela Braskem, empresa responsável pelo patrocínio do livro e da minha viagem, onde fui cumulado de mordomias.
Entendi a importância de Luiz Fernando Cirne Lima, a quem é dedicado o livro, no apoio de projetos que, como disse Severo na ocasião, ajudaram a formatar uma nova imagem do Rio Grande do Sul, pois dessa sintonia foram viabilizadas obras como “Netto perde sua alma”, livro de Tabajara Ruas que virou filme dele junto com Beto Souza; “Tragam a cabeça de Gumercindo Saraiva”, escrito por Taba e Elmar Bones; o próprio romance sobre Osorio, entre outros.
O evento maravilhoso contou com a presença de inúmeros jornalistas importantes, como Regina Etcheverria, atualmente mergulhada na biografia do José Sarney, Eneida Serrano, a fotógrafa antológica com o sorriso aberto e o olhar atento, Elmar Bones, da JÁ Editores, que me convidou para um projeto que por enquanto é segredo, Jorge Polydoro, da revista Aplauso e Amanhã, entre outras publicações, que eu tive a honra e o prazer de conhecer pessoalmente, o poeta Luiz de Miranda, que há anos eu não via, além de generais e coronéis, todos animados com o grande romance biográfico sobre o patrono da Cavalaria.
Depois, a conversa imperdível na roda de poetas, como Marco Celso Viola, Ricardo Silvestrin, Mario Pirata, Dylan Camargo, Jaime Medeiros Jr., onde falamos de tudo, cinema, livros e tudo o mais. Com Silvestrin, compartilhei uma mesa no Bistrô do Margs, ponto de encontro do evento, onde conversamos rapidamente sobre mercado editorial, gerações literárias, entre outros assuntos candentes. Marco Celso Viola me levou para conhecer o estande onde Guaracy Fraga apresentava um evento cultural maravilhoso: a confecção de painéis produzidos lá mesmo, por artistas de primeira linha, como Edgard Vasquez, Santiago, Hubert, entre muitos outros. Patrocinado pela Caixa, o projeto corre mundo depois, mostrando belíssimos trabalhos dos artistas completos, que desenham e pintam há décadas.
Houve o encontro com Vera Ione e Ricardo Peró Job, que lançou no dia 13, quinta-feira, seu livro de contos “A Sereia do Luminoso”, já resenhado aqui num texto que virou apresentação da primeira edição, e que agora sai pela prestigiada editora Movimento. Vera é quem tirou a foto que ilustra esta edição do Diário da Fonte. Falei que tanto Celso quanto Vera e Ricardo vão aprontar muito ainda, já que são grandes agitadores culturais.
Desse encontro, que tive o prazer de proporcionar, sairão seguramente novas idéias e realizações, pois essa turma não brinca em serviço. Celso é um dos responsáveis pelo Portopoesia, que vai para a terceira edição prometendo arrasar. Vera e Ricardo estão presentes em várias iniciativas na nossa terra, Uruguaiana, onde moram, como duas antologias poéticas, concursos literários de nível nacional e internacional, oficinas de literatura, exposição de versos e obras visuais e por aí vai.
A viagem não seria a mesma não fosse a recepção magnífica que Laís e Clovis Heberle me proporcionaram, com suas conversas cheias de planos e de resgate de momentos inesquecíveis que eles relembram a toda hora, me levando de carro do aeroporto para o hotel e vice-versa, chegando junto nos pepinos burocráticos e evitando surpresas que pudessem gerar ruído na minha estadia. Laís e Clovis fazem parte da linhagem clássica dos anfitriões do Brasil soberano, um hábito que vem de longe e que ajudou a fundar a solidariedade e a amizade neste país vazio de tudo. O convívio cheio de afetividade enche de alegria quem tem o privilégio de ser alvo de suas atenções. Clovis, jornalista de primeiro time, escritor que nos brinda com suas memórias e análises em espaços exclusivos na rede, esteve conosco na praça, repartindo suas experiências e insights.
Ou seja, fui, vi, venci. Que venha mais. Preciso correr mundo, correr autores, correr livros.
RETORNO - 2. Imagem de hoje: foto tirada por Vera Ione, onde aparecem Ricardo Peró Job, Nei Duclós e Marco Celso Viola. 3. Hoje fiz um título com a palavra República para comemorar o 15 de novembro. 4. Regina Agrella informa: documentário no you tube, de 46 minutos, completo, sobre mecânica quântica. 3. Paulo de Tarso Riccordi, jornalista, informa no Orkut em mensagem para mim: "Não lembro se te contei à época (aliás, acho que já não estavas em Porto Alegre): Quando fiz o caderno dos 70 anos do Mário Quintana, perguntei-lhe o que havia de importante na poesia brasileira então. Ele parou, me pareceu que sinceramente buscou na cabeça, e disparou: Nada. Só esse menino do Nei Duclós. E nós tínhamos 26 anos."
Entendi a importância de Luiz Fernando Cirne Lima, a quem é dedicado o livro, no apoio de projetos que, como disse Severo na ocasião, ajudaram a formatar uma nova imagem do Rio Grande do Sul, pois dessa sintonia foram viabilizadas obras como “Netto perde sua alma”, livro de Tabajara Ruas que virou filme dele junto com Beto Souza; “Tragam a cabeça de Gumercindo Saraiva”, escrito por Taba e Elmar Bones; o próprio romance sobre Osorio, entre outros.
O evento maravilhoso contou com a presença de inúmeros jornalistas importantes, como Regina Etcheverria, atualmente mergulhada na biografia do José Sarney, Eneida Serrano, a fotógrafa antológica com o sorriso aberto e o olhar atento, Elmar Bones, da JÁ Editores, que me convidou para um projeto que por enquanto é segredo, Jorge Polydoro, da revista Aplauso e Amanhã, entre outras publicações, que eu tive a honra e o prazer de conhecer pessoalmente, o poeta Luiz de Miranda, que há anos eu não via, além de generais e coronéis, todos animados com o grande romance biográfico sobre o patrono da Cavalaria.
Depois, a conversa imperdível na roda de poetas, como Marco Celso Viola, Ricardo Silvestrin, Mario Pirata, Dylan Camargo, Jaime Medeiros Jr., onde falamos de tudo, cinema, livros e tudo o mais. Com Silvestrin, compartilhei uma mesa no Bistrô do Margs, ponto de encontro do evento, onde conversamos rapidamente sobre mercado editorial, gerações literárias, entre outros assuntos candentes. Marco Celso Viola me levou para conhecer o estande onde Guaracy Fraga apresentava um evento cultural maravilhoso: a confecção de painéis produzidos lá mesmo, por artistas de primeira linha, como Edgard Vasquez, Santiago, Hubert, entre muitos outros. Patrocinado pela Caixa, o projeto corre mundo depois, mostrando belíssimos trabalhos dos artistas completos, que desenham e pintam há décadas.
Houve o encontro com Vera Ione e Ricardo Peró Job, que lançou no dia 13, quinta-feira, seu livro de contos “A Sereia do Luminoso”, já resenhado aqui num texto que virou apresentação da primeira edição, e que agora sai pela prestigiada editora Movimento. Vera é quem tirou a foto que ilustra esta edição do Diário da Fonte. Falei que tanto Celso quanto Vera e Ricardo vão aprontar muito ainda, já que são grandes agitadores culturais.
Desse encontro, que tive o prazer de proporcionar, sairão seguramente novas idéias e realizações, pois essa turma não brinca em serviço. Celso é um dos responsáveis pelo Portopoesia, que vai para a terceira edição prometendo arrasar. Vera e Ricardo estão presentes em várias iniciativas na nossa terra, Uruguaiana, onde moram, como duas antologias poéticas, concursos literários de nível nacional e internacional, oficinas de literatura, exposição de versos e obras visuais e por aí vai.
A viagem não seria a mesma não fosse a recepção magnífica que Laís e Clovis Heberle me proporcionaram, com suas conversas cheias de planos e de resgate de momentos inesquecíveis que eles relembram a toda hora, me levando de carro do aeroporto para o hotel e vice-versa, chegando junto nos pepinos burocráticos e evitando surpresas que pudessem gerar ruído na minha estadia. Laís e Clovis fazem parte da linhagem clássica dos anfitriões do Brasil soberano, um hábito que vem de longe e que ajudou a fundar a solidariedade e a amizade neste país vazio de tudo. O convívio cheio de afetividade enche de alegria quem tem o privilégio de ser alvo de suas atenções. Clovis, jornalista de primeiro time, escritor que nos brinda com suas memórias e análises em espaços exclusivos na rede, esteve conosco na praça, repartindo suas experiências e insights.
Ou seja, fui, vi, venci. Que venha mais. Preciso correr mundo, correr autores, correr livros.
RETORNO - 2. Imagem de hoje: foto tirada por Vera Ione, onde aparecem Ricardo Peró Job, Nei Duclós e Marco Celso Viola. 3. Hoje fiz um título com a palavra República para comemorar o 15 de novembro. 4. Regina Agrella informa: documentário no you tube, de 46 minutos, completo, sobre mecânica quântica. 3. Paulo de Tarso Riccordi, jornalista, informa no Orkut em mensagem para mim: "Não lembro se te contei à época (aliás, acho que já não estavas em Porto Alegre): Quando fiz o caderno dos 70 anos do Mário Quintana, perguntei-lhe o que havia de importante na poesia brasileira então. Ele parou, me pareceu que sinceramente buscou na cabeça, e disparou: Nada. Só esse menino do Nei Duclós. E nós tínhamos 26 anos."
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