Nei Duclós
Tão antigo que sente vergonha
Como a pedra que se veste de liquens
Como nuvem atrás da montanha
Como pássaro que se protege da chuva
Tão estranho no mundo que não reconhece
Migrante em praça de guerra
Viajante que ficou para trás
Tão insano por ter se perdido
E procura o banco do primeiro namoro
Teu rosto esquecido
Amor que não morre
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