Vejo o circo passar
ao largo na estrada principal
Atrações literárias fora do meu quintal
Minha plantação de versos selvagens
Não me apresento para a sessão lotada
Fica entre nós, sonho na montanha
Preciso alimentar as cabras
Meditar as pedras deixadas pelos ancestrais
Tropeço em cactos plantados por anjos
para eu não ficar tão só
Eles ornamentam a paisagem contra o céu
Meu avô canta uma ária sob a lona
Sua voz se fina conforme avança o circo
Presto atenção. O cão se insurge contra os trovadores
Que viajam no comboio de carona
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