Falo nos bares que ainda abrem como a flor projetada no ar
pelas bombas que erram o alvo e pipocam na agua que o sal corrói
Os bêbados escutam o estrondo provocado pelo último poema
que quebra os copos em queda de pratrleiras feitas com madeiras de lei
As orquídeas depositadas nos ombros dos heróis se refazem da
longa marcha no deserto
e só um clarim tem permissão de acompanhar a palavra
arrancada de corpos moços de um exército mudo a cruzar o pântano
Silenciosamente como um franco atirador na borda do Vesúvio
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