Não era para mim, disse ela,
mas para ti mesmo.
Erraste o alvo pois fugiste do que és,
para ser este pálido itinerante.
Hoje mendigas na estrada
e te atiram versos, por piedade.
São teus, que um dia joguei fora.
Devora-os. Ainda estás neles,
mágico sem morada, andarilho de palha.
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