Nei Duclós
Somos submersos
Ambiente sem ruído
Dentro de nós, tudo combinado
Fora dos limites reais da superfície
Vir à tona é empurrar a roda emperrada na lama
Raspar a mão no muro
Para romper a faísca e interromper o mergulho
Esforço de lava que extrai a rocha do abismo
E rege o coral das ilhas com incêndio
Escândalo após o foro íntimo
Trazemos do fundo essa ilusão, a vida
Para assombro da pedra e do conflito
Inventamos do pó a linhagem e a língua
E depois repousamos na Criação aflita
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