Nei Duclós
Âncora no leito para firmar na água
O vento não se prevalece
O navio pensa quando se acalma
Aporta o destino em vela morta
No cais feito de demora
Viveres e água extraídos da pedra
Vomitada por vulcão, dragão ativo
Preciso partir com remos ainda verdes
Colhidos no mato ralo desta ilha
Sopra, Netuno, que o futuro
Não desposa a memória que se esquece
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