Nei Duclós
O poema te cura do veneno
Que adquiriste na leitura rápida
De espíritos desatentos
Crias o antídoto
Teu pulo certeiro
Sobre a palavra a ferros
Em masmorras de tiranos
Depois acham que és romântico
Quando não passas de um inventor arisco
No meio da tontura sonâmbula
Um passageiro do tempo acossado pelo espanto
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