Nei Duclós
O tempo somos nós, precários datados
Por um tempo acreditamos na eternidade
Até que o tempo girou a aldrava
E fomos confinados no tempo sem volta
O tempo são os outros, presenças de glória
Arroubos de portentos, geniais boquirrotos
Nada os derruba em sua fome maleva
Nem mesmo o vento que sopra do polo
O tempo é a infância moleque de feira
Que cresce e vira gente, tirano de aldeia
Agora estou sem tempo para tanta história
Dizem que me repito mas é moeda de troca
Falo o que o tempo me dá em memória
Sou do tempo que existia o
jogo de bola
No terreno baldio das calçadas pobres
Nei Duclós
É a majestade, o Tempo! O Tempo que reina os tempos...
ResponderExcluirPoema que nos leva a reflexões perante essa linda poesia que aflora neste tempo oportuno.
Parabéns, meu caro Poeta!