Os espíritos se identificam
Na escassez das chances
O mundo não existe
Para a invasão recíproca
O normal é o isolamento
Somos casas sem número
Teu olhar fica restrito
Às minhas janelas de vidro
Dentro de ti habita
Alguém que me surpreende
Aproxima-se o desconhecido
Tuas peças sem liga
É mais do que estranho
O que sinto
Piso no lenço distraido
Somes na escuridão
Fica para depois
Ocupar a sala onde mora
Teu olhar de prisão, aflita.
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