O tempo é feito sem relógios
Mas com os dentes que formam as montanhas
O sol se põe depois das dez
Seus raios penetram a pedra na véspera da noite
Tudo é obra dos gigantes que sustentam a terra
Atlas tem ombros de mármore
O mundo está estacionado
Como navio imóvel em calmaria
Só o vento forjará o movimento
É quando a eternidade convoca os ponteiros
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