Crescer é ver tudo pequeno
Os monumentos, o destino humano
Os ídolos rolam no barro
O tempo nos torna gigantes
Mas não grande coisa
Somos idênticos ao que descobrimos
Vida sem brilho, amor só de ontem
Desapegamos, num treinamento estranho
Iremos para onde, grãos sem serventia?
Para qual olimpíada nos preparamos
A correr em círculos, a levantar peso?
Por muito menos as aves não perguntam
Fazem seus ninhos, viram migrantes
Elas reúnem forças
Vivem o momento, cruzam o oceano
Nenhum comentário:
Postar um comentário