Frutas temporãs vem de outra dimensão
De árvores gêmeas às suas, de bizarras estações
De pomares que os deuses cultivam
em canteiros imaginários
Elas escapam por túneis quânticos
E surgem penduradas nos galhos mais altos
Inacessíveis às colheitas humanas
São traídas pelo amarelo ocre do seu amadurecimento
E se destacam em meio às folhas verdes e flores brancas
Trazem sabores ocultos, gomos da infância
Pois não sofrem o ataque dos venenos
Elas são orgânicas e matam a sede cíclica de gerações
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