Nei Duclós
No fundo não tenho nada
Só a imaginação, que não me larga
E tua atenção, de vez em quando
Essa distração cheia de panos
Que embrulhas numa estação
De olhar distante
Nenhum coração é mais humano
Que o teu sentimento, esse disfarce
Dura exclusão que no correr dos anos
Parece ser destino, mas é a graça
que brindas quando me convenço
Que o tempo nos impôs a vida escassa
Vens então em meio à praça
Sorrir com teu cabelo ao vento
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