Nei Duclós
Viajo no tempo por linhas paralelas
fora do calendário
Aluguei no Saara um jipe velho
E beduíno fui visitar os templos
Não há futuro nesse safári
Os brutos ainda fogem do passado
Nem há presente para quem perde o rumo
Fui aprisionado por tribos bizarras
Escapei por pouco
Um líder mercenário
negociou minha sorte
em troca do amuleto
que guardei da guerra
Era o dragão de ouro
Presente do rei salvo da morte
Voltei enfim livre dos perigos
Me recolhi para um pequeno sítio
Lá fervo o pinhão, preparo o assado
E vizinho a Deus logo sossego
Nenhum comentário:
Postar um comentário