Nei Duclós
Corte a corda e descubra
as fibras soltas em pânico
Quando se recolhem hirtas
em espirais de espasmos
Assim é a ruptura no amor
que parece firme
e amarra o laço
E quando algo interrompe
há esse redemoinho
dos momentos em comum agora sem espaço
É a contingência, mais do que o abandono
que define o fim, e nos põe na rua
Por isso perdoa quando há retorno
o que está disperso sempre se costura
Descobri que no primeiro encontro
dividimos uma senha, a mesma música
que lindeza!
ResponderExcluirobrigado!
ExcluirTão atual,quanto essa ciência do amor,tempo, e poesia, genial...necessário 👏👏🌷
ResponderExcluirfeliz com tua leitura e tuaspalavras
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