Nei Duclós
Uso o verso de Cajuína, de Caetano Veloso, substituindo o
verbo viver por escrever, para abordar um trabalho que desenvolvo há décadas e
só agora formato como um curso, que é dado virtualmente e de maneira
personalizada. A literatura, o jornalismo e a linguagem acadêmica ou
corporativa ocuparam meu tempo por mais de 40 anos de vida profissional e
pode-se dizer que essa experiência gerou um acervo pragmático e útil para quem
se dedica ou quer se dedicar às palavras.
Pessoas de mais de uma geração me tratam informalmente de
mestre, o que me deixa feliz, pois é o reconhecimento de que minhas orientações
funcionam. Não é nada burocrático nem, acredito, parecido com as oficinas que
estão sendo dadas, já que abri caminho nessa área lendo e exercendo os ofícios do
verbo, e uso vivência e leitura a favor de conceitos e exercícios repassados de
forma rigorosa, útil e muitas vezes prazerosa, já que escrever faz parte da
nossa alegria e também da sobrevivência.
Trabalho com o acervo do aluno para que ele possa desenvolver
suas técnicas, habilidades, vocações. A partir do que é escrito, vamos
trabalhando para desatar nós, chamar a atenção para problemas e apontar
caminhos. Uso, ao mesmo tempo, uma seleta de textos que abordam a linguagem e
seus vários desdobramentos., que produzi e vou colocando na roda para o debate.
E há algumas referências básicas dos grandes mestres, que sempre estão a nosso
dispor.
O curso é de três meses, três vezes por semana (aulas de uma
hora on line). Três prestações de 250 reais, em parcelas pagas adiantadas. Quem
se interessar, é só escrever para neiduclos@gmail.com . Quem fez ou está
fazendo, aprova.