Nei Duclós
Pássaros cercam o minguante na tarde morta
Não gostam da luz torta dessa tosca forma
Querem que suma no cinza antes da noite
Que desapareça em proveito das estrelas
Vésper se aproxima com vestes de seda
E não será o corpo azedo de uma fase feia
Que irá abafar a anunciação da festa.
São servas dos anjos essas aves de esporas
É um rodeio de asas armadas de relhos
Que tecem mortalhas num berrante de teias
É um estalar de ossos, uma troca de medos
Mas a lua que hoje está ferida no queixo
Prepara a vingança quando romper a cerca
Na noite em que explodir como lua cheia
RETORNO – Imagem de hoje: foto de Anderson Petroceli. O poema é a legenda da foto.
Pássaros cercam o minguante na tarde morta
Não gostam da luz torta dessa tosca forma
Querem que suma no cinza antes da noite
Que desapareça em proveito das estrelas
Vésper se aproxima com vestes de seda
E não será o corpo azedo de uma fase feia
Que irá abafar a anunciação da festa.
São servas dos anjos essas aves de esporas
É um rodeio de asas armadas de relhos
Que tecem mortalhas num berrante de teias
É um estalar de ossos, uma troca de medos
Mas a lua que hoje está ferida no queixo
Prepara a vingança quando romper a cerca
Na noite em que explodir como lua cheia
RETORNO – Imagem de hoje: foto de Anderson Petroceli. O poema é a legenda da foto.
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