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9 de fevereiro de 2010
CLIMA COMPLICADO
Nei Duclós (*)
Calorão, inundação, terremoto, tsunami: a sucessão de exageros do clima chega junto com teorias para explicar porque o planeta resolveu ser mais hostil do que de costume. Antes, os excessos estavam confinados a regiões bem específicas. Havia o deserto, mas não o sol venenoso em praias outrora aprazíveis; havia a floresta chuvosa e tropical, mas não a inundação persistente nas cidades; havia o ciclone, mas não a combinação de tornados súbitos no interior que desconhecia esse tipo de evento.
A explicação mais aceita, a do aquecimento global, foi consenso por alguns anos, mas não é mais. Os adeptos das manchas solares como fonte das complicações ganharam força, mas não hegemonia. Lembro que até os anos 1990 a previsão mais constante era a de uma nova era glacial. Como isso mudou para seu oposto ainda é um mistério, mas o fracasso reiterado das explicações deixa as vítimas escaldadas. Não se sabe mais a quem recorrer, se aos cientistas ou aos místicos.
Houve um tempo em que as mudanças do clima emitiam sinais para cicatrizes ou ossos partidos. Veteranos sabiam prever chuva a partir de alguns sinais imperceptíveis para o resto dos mortais. A leitura de nuvens também era uma especialidade. Hoje, quando um tapete violeta e chumbado cobre um lugar, não sabemos se teremos apenas mormaço ou o furacão Katrina. A verdade é que o clima resolveu radicalizar, o que faz emergir algumas teorias, chamadas até bem pouco tempo de conspiração.
Resgata-se a história do cientista que teria inventado o raio da morte, que usa a ionosfera como espelho e reflete ondas enviadas de uma estação privilegiada de alta energia. Essa concepção sinistra seria a fonte de vários males, pois o uso do clima como arma daria poder absoluto a quem o domina. Também existe o hábito, a cargo de aviões misteriosos, de poluir o ar com vários tipos de elementos pesados, por motivos desconhecidos. Dizem que é para combater os efeitos do aquecimento global, mas os eternos desconfiados levantam outras hipóteses.
Resta pouco a fazer para a cidadania que tenta sobreviver com suas concepções antigas diante de tanta novidade. A não ser se informar melhor sobre os fatos e não fechar completamente a percepção para teorias que causem desconforto num primeiro instante.
RETORNO - (*) 1. Crônica publicada nesta terça-feira, dia 9 de fevereiro de 2010 no caderno Variedades, do Diário Catarinense. Hoje já estamos com chuva, mas esta crônica foi escrita no sábado passado, no milésimo e assustador dia de calorão insuportável.
2. MANIPULAÇÃO DO CLIMA, A GUERRA SECRETA
Amostra do que os aviões misteriosos fazem com o clima está neste endereço. Há uma extensa pesquisa, com links importantes na imprensa internacional, no endereço do Twitter, @BrazilTour, de Ida Duclós. No foto, vemos o resultado dos chemtrails, fumaça de metais pesados expelidos para mudar o clima (para pior, naturalmente). Eles dizem que se trata de geoengenharia, para enfrentar os malefícios do "aquecimento global". Dizem que é uma técnica que não está sendo usada, enquanto as evidências dizem o contrário. Estão manipulando o clima e quem dominar nessa área é dono do mundo.
Estamos em guerra, diz um autor americano, só que ninguém percebe. Trata-se de Michel Chossudovsky, professor de Economia da Universidade de Ottawa Matam centenas de milhares de pessoas, no Haiti e na Indonésia, e tudo parece "natural". Outro nome importante, a Dra. Rosalie Bertell, confirma que "os cientistas militares americanos estão trabalhando em sistemas meteorológicos como uma arma em potencial. Os métodos incluem o aumento das tempestades e do desvio de vapor na atmosfera da Terra para produzir secas ou inundações."
Toda essa bandidagem já tinha sido anunciada pelo Orientador Nacional de Segurança, Zbigniew Brzezinski, no seu livro "Entre Duas Eras": "A tecnologia irá disponibilizar, para o líderes das principais nações, técnicas para a realização da guerra secreta, dos quais apenas um mínimo das forças de segurança precisa ser considerado... As técnicas de modificação do tempo poderiam ser empregadas para produzir períodos prolongados de seca ou tempestade. "
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