Nei Duclós
Se os portugueses puderam
Eu, que sou fera, navego
Barco se quebra cedo
Antes que avistem terra
Em naufrágios de mim mesmo
Na espinha do mar surpreso
Estou no leme, esfrego
Areias de sal e ferro
Dobro grutas de tormenta
No Tempo que faz estrago
Deus! Meu canto é cego
Não viu o morto poema
Carregado como incenso
Nos funerais de um segredo
Deus, que fomos expulsos
Das narrativas a esmo
Em que os poetas remavam
Para converter as correntes
Se os portugueses puderam
Eu, que sou duro, mantenho
A mesma rota de pano
Em direção ao eterno
RETORNO - Poema feito hoje, inédito, para compensar os dias secos.
Se os portugueses puderam
Eu, que sou fera, navego
Barco se quebra cedo
Antes que avistem terra
Em naufrágios de mim mesmo
Na espinha do mar surpreso
Estou no leme, esfrego
Areias de sal e ferro
Dobro grutas de tormenta
No Tempo que faz estrago
Deus! Meu canto é cego
Não viu o morto poema
Carregado como incenso
Nos funerais de um segredo
Deus, que fomos expulsos
Das narrativas a esmo
Em que os poetas remavam
Para converter as correntes
Se os portugueses puderam
Eu, que sou duro, mantenho
A mesma rota de pano
Em direção ao eterno
RETORNO - Poema feito hoje, inédito, para compensar os dias secos.
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