Nei Duclós
Eu já fui uma pessoa
Hoje sou tombo de Outono
Poema escrito no joelho
E publicado à toa
Antologia de riscos
Rosto de rua tardia
Eu já fui e hoje sou
Folha do vento morno
Enquanto segue no arranque
De uma estação esquecida
Do verão que a antecede
Não serei mais o verbo
Que inaugurou novo espaço
Ocupo o centro do drama
Vivo de alegorias
Animo o fim e uma festa
Sou pessoa na essência
Não tenho o que identifica
Veja no docunento
As sobras da poesia
Nei Duclós
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