Nei Duclós
Como inseto que vem beber água nos teus olhos
E escolhe o momento certo
Para atrapalhar teus gestos
E te acorda no melhor do sono
Assim me tens assidua e inconveniente
A sugar meu tempo com impaciência
Não fosse o amor com seu expediente
De insistente presença ao redor
Tudo seria um enxame sem sentido
O sentimento depura com a doçura
O voo suicida dos amantes
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