Nei Duclós
Se agora estou vivo
Ainda há esperança
Mesmo que a dança do extermínio
Se encha de confiança
E imponha o ritmo do funeral na consciência
E o coração esteja tão vazio
Como o rio Uruguai na seca
Agora estou vivo
E todas as memórias se completam
Povoamos o paraíso de conflitos
Mas colhemos a flor do fruto ainda por vir
O jeito de resistir
Imaginando um futuro com o perfume de conquista
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