Nei Duclós
É bem pequeno o alcance do que escrevo
Não filosofo e nem sei se amo
Sou prisioneiro das palavras
No mundo como desperdicio
Há mentes que estudam e se não me engano
Solucionam alguns nós do pensamento
Contribuem com cultura
O que ofereço apenas como pobre ofício
Malho em ferro frio, falo de flores
Te convido para lugares que não existem
E tenho lembranças
De toda uma vida em seus limites
Faço poesia
Como as aves enfeitam o ninho
Serve como abrigo
E talvez sobreviva ao apocalipse
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