Nei Duclós
És o que me falta, gentil pastora
Motivo dos meus dias, régia doçura
Estou no teu rebanho, fonte da montanha
Banhas tua pele de mel e neblina
Quem vê acha que estou delirando
Preso na armadilha do pesadelo urbano
E que não há natureza no entorno bárbaro
Muito menos a musa, fervor de devoto
É que, como tu, tornei-me invisivel
Enxergam a ruína, e não a cabana
Onde moramos, no reino remoto
Na cordilheira onde Deus bebe água
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