Mal o sol nasce o poema é sentinela
Guarda os ombros do dia com granito
Nada pode expulsar o corpo no exercício
Dele depende a lua no brutal rodízio
Mal rompe o dia e já estás entregue
Corpo amanhecido junto com o remorso
Pois vais fugir, pomba de conflitos
Eu te espero com as lanças em repouso
E o olho rutilo de gana e sacrifício
Para onde fores estarei contigo
Sou o arquiteto de um levante avulso
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