Tudo apontava para a doçura
A vida em comum, o amor em obras
Ficamos amargos na cinza dos minutos
A suspeita, os entraves, rupturas
Tudo conflui para o desfecho
Este sol que devorou a lua
Esse vento sobre as dunas
Esse impossível recomeço
Nada perdura. É como as poças de chuva
O que fica é a passagem sem retorno
E o teu rosto, água da montanha
Que alimenta o tempo
Para que nos surpreenda
Tudo está conforme o vento
Invisível, rastro de espuma
A carne provisória e o eterno espírito
Nossa inteligência, única alegria
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