Nei Duclós
Quando me vês assim tão caído
Depois de amargar o mais longo exílio
Ermo de ti e do amor prometido
Servindo a Marinha na guerra das ilhas
Ficas imóvel por estar dividida
Então era esse quem eu tanto esperava
Perguntas sofrida ao humilde uniforme
Que não te encara por temer o destino
Sou eu, digo, jogando a mochila
De rosto roído e andar de mendigo
Voltei para viver junto contigo
A não ser que não queiras quem sonha acordado
Aguardo um milagre na porta bandida
Talvez uma seta do instável Cupido
Que volte a atingir a bela indecisa
Nao basta sobreviver ao pior inimigo
Ainda é preciso a coragem mais forte
De esperar que percebas o heroísmo
Do soldado vencido que a batalha devolve
Nei Duclós
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