O que eu fizer contigo será pouco
Porque és inacessível mesmo louca
Nunca chego ao âmago da espécie
Criatura sem fundo algum do poço
Mesmo demorando até o osso
E te fazendo todas as vontades
Serás sempre a mulher que não alcanço
Com as artes de amor e travessura
Podes deixar-me sempre sem a base
Onde eu poderia fincar minha conversa
Tiras o que trago de mais forte
Porque sabes a direção da flecha
Obrigas meu perfil ao pior dos mundos
Exercer contrariado as virtudes
Resguardo o impulso do selvagem
Para arremeter na hora certa
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