Nei Duclós
Poemas de amor são como o vento
Passam, e depois esquecem
Nada dura quando há sentimento
A vida é de outra espécie
Não diga que é eterno o verso bobo
A baba do amante ao pé do verbo
Pode funcionar no primeiro encontro
Depois se perde quando desaponta
Mas o núcleo do drama não desanda
Não é feito de açúcar ou conversa
A poesia dança, não a gana
De amar mesmo sem apoio
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