Palavra de despedida
Silente, como um aceno
Porque não cabe uma vida
No intervalo de um sino
Na última batida
Subiste o degrau extremo
Teu rosto ainda se vira
Para meu pranto suspenso
Porque não damos bandeira
Quando o amor é impossivel
Você parte e eu fico
Os corpos já não se entendem
No entanto não se assuste
Ao olhar pela janela
Na areia do faroeste
Eu cavalgo minha pressa
Levo um recado supremo
No sujo chapéu de feltro
Digo em sinais de lenço
O adiado compromisso
Nem sempre o coração vibra
No diapasão do poema
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