É uma questão de lógica, apesar do mistério
De sobrevivência do nosso pobre espírito
Confiar que exista Deus, marca do infinito
Na mente fechada em seus limites
Para não haver solidão, sólida contingência
Na hora final quando a alma grita
E o poder soberano então escuta
A tempo de ver o que o destino apronta
Quando tudo no universo é só clausura
E o pai que nada pode contra o destino
De ver a morte certa ceifando trigo
Não há misericórdia, acreditar ou não
É o mesmo desenlace
Então é o coração o último refúgio
Chamam de amor mas é pura tempestade
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